Complexidade e Contradição em Arquitetura
ROBERT VENTURI
ARQUITETURA
3/5/20251 min read


"Complexidade e Contradição em Arquitetura" (1966) é uma da teoria arquitetônica moderna, escrita por Robert Venturi. Nesse livro, Venturi critica a rigidez do Movimento Moderno e propõe uma abordagem mais flexível e inclusiva, valorizando a diversidade, a ambiguidade e a riqueza da tradição arquitetônica.
Principais ideias do livro:
Crítica ao Funcionalismo Modernista: Venturi argumenta que a simplicidade excessiva do modernismo (exemplificada por Le Corbusier e Mies van der Rohe) muitas vezes leva à monotonia e à falta de expressão na arquitetura.
Defesa da Contradição e da Ambiguidade: Em vez da clareza absoluta, ele valoriza edifícios que possuem significados múltiplos e contraditórios, refletindo a complexidade da vida cotidiana.
"Menos é um tédio" (Less is a Bore): Parodiando o famoso lema de Mies van der Rohe ("Menos é mais"), Venturi defende uma arquitetura mais ornamentada e complexa, resgatando elementos do passado sem rejeitar a inovação.
Referências Históricas e Populares: Ele propõe o uso de elementos do classicismo, do vernacular e até mesmo da cultura pop na arquitetura, abrindo caminho para o Pós-Modernismo.
Arquitetura da Contradição e da Complexidade: Ao invés da pureza geométrica e da funcionalidade estrita, ele sugere composições híbridas, sobreposições e elementos inesperados, criando edifícios que desafiam a interpretação única.
Impacto na Arquitetura
O livro influenciou profundamente o movimento Pós-Moderno, que se consolidou nas décadas de 1970 e 1980. Arquitetos como Charles Moore, Aldo Rossi e o próprio Venturi passaram a projetar edifícios que combinavam ironia, simbolismo e referências históricas.
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