Morte e Vida de Grandes Cidades

Jane Jacobs

2/6/20251 min read

Morte e Vida de Grandes Cidades, publicado em 1961, é uma das obras mais influentes sobre urbanismo. Jane Jacobs questiona o planejamento urbano tradicional e propõe uma visão mais humanizada e dinâmica para as cidades, baseada na observação do cotidiano urbano.

Podemos resumir as idéias assim:

Jacobs critica as ideias modernistas que defendiam zonas separadas para moradia, comércio e trabalho, alegando que isso tornava as cidades monótonas e pouco seguras. Ela argumenta que as cidades vibrantes são aquelas onde diversas atividades coexistem no mesmo espaço.

Para Jacobs, ruas movimentadas e diversificadas são essenciais para a segurança e o dinamismo de uma cidade. O conceito de "olhos na rua" sugere que espaços bem utilizados por diferentes pessoas durante todo o dia aumentam a segurança e a convivência social.

Ela defende que bairros bem-sucedidos combinam residências, comércios, escritórios e espaços públicos, criando uma interação constante entre os moradores e visitantes. Além disso, cidades com alta densidade de pessoas são mais inovadoras e prósperas.

Jacobs valoriza o papel de pequenos comércios e redes comunitárias na construção de bairros mais resilientes e vibrantes. Diferente dos grandes projetos urbanos, que muitas vezes desconsideram a realidade local, esses elementos trazem identidade e dinamismo às cidades.

Critica programas de renovação urbana que derrubavam bairros inteiros para construir arranha-céus e rodovias, argumentando que isso destruía comunidades bem estabelecidas e resultava em áreas vazias e sem vida.